quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Um não sei o quê de dizer sem querer dizer...

Fica difícil sorrir quando se vê uma pessoa do seu lado passando por uma calamidade... ainda mais quando é familiar e profunda. Porque quando é assim, a dor não é só sua, e as dores somadas, assim como as alegrias somadas, têm um montante final sempre maior que as individuais. O coração fica apertado quando você, mesmo sem ver, mais ou menos imagina o grito contido, o choro calado e a injustiça do pedido "sê forte" nessas horas, e não pode fazer nada para ajudar e tentar ao menos aliviar um pouco a lancinante dor. Nunca sabemos lidar com a morte. Nem quando ela está perto, nem quando está longe, ou mesmo ao lado da pessoa do lado. Repentina ou esperada, vai ser sempre um elemento surpresa, um jogo para o qual não temos mais cartas na manga e nem peças sobre o tabuleiro...

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